Macronutrientes – quais são?


Existem apenas 3 macronutrientes: gordura, proteína e hidratos de carbono. Será que têm todos o mesmo peso na nossa alimentação? Podemos fazer uma alimentação apenas pensando nos macronutrientes?

Os macronutrientes são os nutrientes que o corpo precisa em grandes quantidades.

Existem 3 macronutrientes:

  • Lípidos – gordura
  • Proteína
  • Hidratos de carbono.


É possível fazer uma alimentação correta e com tudo o que o nosso organismo necessita, apenas nos concentrando nestes 3 macros. Aliás, pode ser uma forma simples e atrativa para ti, que queres otimizar a tua saúde com um método simples.

Apenas tens que te focar nos 3 macronutrientes, variar e optar pelos mais densos nutricionalmente.

Os macronutrientes essenciais


A realidade é que nós, humanos, temos um organismo fantástico que, caso seja necessário, podemos encontrar tudo o que o nosso corpo precisa em apenas 2 dos macronutrientes. Um deles não é essencial. Consegues descobrir qual?


Vamos ver um pouco de cada um:

Lípidos


É a fonte mais natural de energia para o nosso corpo. Aliás, o nosso corpo até consegue transformar os hidratos de carbono em gordura para ter uma reserva de energia para quando necessário.
Durante muito tempo… e ainda hoje, se ouve falar disso… considerou-se que os hidratos de carbono seriam a principal fonte de energia. Agora compreendemos que é a primeira fonte de energia a ser usada, pois uma grande quantidade de hidratos de carbono, que se transforma em açúcar, pode ser tóxica para o organismo, pois eleva a taxa de açúcar no sangue.
No Meu Estilo Paleo damos preferência às gorduras naturalmente presentes nos alimentos e eliminamos todas as processadas.

Proteínas


As suas funções no organismo são várias, mas destaquemos as estruturais, catabolizantes, reguladoras e protetoras. No Meu Estilo Paleo damos prioridade à proteína de origem animal, pois esta contem todos os aminoácidos essenciais e não temos que nos preocupar com suplementos e combinações perfeitas a fim de termos uma alimentação equilibrada. Variamos as fontes de proteína, passando por carne de mamíferos, de aves, ovos, peixe, moluscos e marisco. Damos ainda importância aos órgãos dos animais pela sua riqueza nutricional.


Hidratos de carbono


Pronto, depois do que falei atrás, já deves deduzir, os hidratos de carbono não são essenciais para o nosso organismo. Assim, por necessidade do organismo ou por falta de disponibilidade, podemos optar por refeições em que este macronutriente não esteja presente.
No Meu Estilo Paleo, só em situações especiais é que ponderamos, com o apoio de um profissional de saúde, a eliminação dos hidratosde carbono.
Selecionamos para o nosso dia a dia aqueles que estão presentes nas hortaliças. Procuramos produtos da época e a palavra de ordem é a mesma: variar. Claro que escolhemos os mais ricos em termos nutricionais, sempre que possível.

E é isto. Se queres simplificar a tua alimentação, só tens que te focar nos 3 macronutrientes. Se eles forem ricos nutricionalmente, trazem consigo todos os micronutrientes que precisas, sem teres que pensar neles.

  • Faz sentido para ti o que acabaste de ler?
  • O que achas desta abordagem à tua maneira de olhares para o que colocas no prato?


Conto contigo para me ajudares a fazer a mensagem chegar a mais pessoas. E, se tens alguma pergunta, alguma dúvida ou algum tema que gostarias que eu falasse aqui, deixa a tua sugestão nos comentários.

Até à próxima quinta feira,
Até lá, fica bem,

Tranquilamente,

Bela

passo 2 - Limpezas

Tens dificuldade em manter-te dentro do conceito? Já fizeste as limpezas?
O segundo passo para criares o Teu Estilo Paleo deve ser feito sistematicamente- Assim garantes a eficiência do método!

Passo 2 - Limpezas - outra vez...


Fiz uma pesquisa no grupo e, dos 4 passos para criar o Teu Estilo Paleo, o que mais foi apresentado como difícil foi o das limpezas.
Já falei sobre ele aqui, no blog, aqui e aqui, no YouTube e vou falar hoje novamente.

Os 4 passos para criares o teu Estilo Paleo são um método simples e eficaz. Acima de tudo, funciona e dá-te liberdade para poderes criar o Teu Estilo Paleo como uma forma de vida, trazendo a mudança de forma natural e consistente.com os resultados que pretendes atingir.

O passo 2 é o passo das limpezas. Não basta fazer uma vez, é necessário estarmos constantemente a passar por este passo. Divido este passo, agora, em 3 tipos de limpezas diferentes e complementares

Tipo 1 - Limpa o Teu Espaço


Este é o primeiro dos 3 tipos. Para poderes começar a criar o Teu Estilo Paleo, precisas de ter, no teu espaço, apenas alimentos que entram no conceito. Então, as primeiras limpezas que fazes estão relacionadas com o teu espaço. Seja o frigorífico ou só uma parte dele, seja a despensa ou apenas uma prateleira, tens que definir o teu Espaço Paleo e garantir que nele apenas entram alimentos que podes consumir dentro do teu Estilo.

Tipo 2 - Limpeza do organismo


Este tipo de limpezas depende muito de pessoa para pessoa, no entanto, todos nós passamos por este passo e, apenas passados 6 meses dentro do Estilo, é que poderemos dizer que o nosso organismo está limpo dos alimentos fora do conceito que antes ingeríamos.



Tipo 3 - Limpeza da mente


Um dos grandes problemas que impedem a mudança são os mitos demasiado enraizados que temos em relação à alimentação. Se limparmos a nossa mente desses mitos e deixarmos espaço para as verdades da ciência e a verdadeira compreensão do nosso corpo, vamos dar passos de gigantes neste nosso percurso.
Outro grande problema é que parece que estamos sempre à procura daquele superalimento ou do chá milagroso. Sim, os alimentos são específicos nas suas funções e os chás podem ser usados com fins terapêuticos, no entanto não podemos estas à espera que esta semente ou aquela planta seja a cura para todos os males. Temos que fazer a nossa parte.

Só depois deste passo dado é que estamos prontos para o 3º passo. Mas, lembra-te sempre que vais às compras de rever a parte das limpezas.

  • Estes tipos de limpezas fazem sentido para ti?
  • Qual o tipo que achas mais fácil para ti?
  • E o mais difícil?

Se quiseres seguir os 4 passos de forma consistente, aprende um pouco mais sobre cada um.

Se quiseres, podes ainda conhecer o Curso Alimentação Paleo - os 4 passos que publiquei na Udemy.
Disponibilizei algumas aulas gratuitas lá.

E por esta quinta feira é tudo!

Até à próxima semana por aqui, ou até já numa rede social qualquer.

Até lá, fica bem,

Tranquilamente,

Bela


Eu decido o que quero


Chega de culpar tudo e todos pelo teu estado atual. Tu estás onde escolheste estar. Queres mudar? Começa por decidir o que queres. Como? Vem comigo, eu ajudo!

Eu decido o que quero


O que aconteceu no passado, é passado. Agora, está na hora de uma nova mudança ou estás feliz e tranquila com a que tens?
  • ·       Se te sentes bem, em todos os aspetos da tua vida, parabéns. Este artigo vai ajudar-te a subires de nível no jogo da vida.


  • Se estás em sofrimento, porque não estás saudável, porque não tens emprego, porque não encontraste o amor, porque te sentes sozinha, porque não progrides, porque todos parecem conspirar contra ti, porque …. (preenche com a tua dor), fica aqui comigo e vamos dar um passo em frente na melhoria da tua qualidade de vida.


Tu transformas-te naquilo em que decides ser


E o que queres realmente ser?

Vamos supor que não estás satisfeita com o teu corpo. Depois podes fazer o mesmo para qualquer área da tua vida.
Todos os dias olhas para o espelho e dizes: eu sou assim! Manténs na tua cabeça a imagem que não gostas e assumes que és assim.

O que tu vês, tu crias.

E, efetivamente, vais continuar assim, porque estás constantemente a ver essa imagem.

O que tu crias, tu és.

Se és assim, vais fazer as coisas que, supostamente, as pessoas que são assim fazem: lamentar-se, escolher roupas largas para esconder o que não gostas, deixar de ter uma vida social tão ativa, enfim, coloca aqui o que corresponde à tua realidade.

O que tu és, tu fazes.

Então, se entraste na roda de ser e fazer o que vês que tu és… vais ter na tua vida isso mesmo. O teu corpo não vai responder às tuas espetativas.

O que tu fazes, tu tens.

Se o teu corpo não é o corpo que gostas, é isso que vais ver constantemente e retomas o ciclo.

O que tu tens, tu vês.

A isto chama-se o

Ciclo da Realidade.
Ciclo da Realidade


Ok, agora estás a dizer contigo mesma:

Pronto, isto é um ciclo, estou condenada a viver nele eternamente.

Errado! Não estás presa a esta realidade, porque tens a capacidade de decidir o que queres ser. Está nas tuas mãos agir.
É aí que tudo faz a diferença: decide o que queres ser e começa a ver a imagem do que queres ser, todos os dias, claramente, na tua mente.

Cada dia torna a imagem mais intensa, mais pormenorizada, mais real.

O que tu vês, tu crias. E começas a alterar o ciclo da realidade, construindo o teu ciclo de forma consciente e obtendo resultados fantásticos.
Começa hoje!

Cada dia que passa estarás mais próxima do teu objetivo.


Se ainda não sabes bem por onde começar e queres mudar o teu corpo e otimizar a tua saúde, podes contar comigo.

Depois de ter passado por esse processo de transformação, formei-me em coach de Nutrição Paleo. Tenho ajudado muitas pessoas a fazerem esse percurso e com resultados fantásticos.

Se preferires, podes adquirir o meu curso de Alimentação ao Estilo Paleo – os 4 passos. Em menos de um mês de lançamento, já conto com vários alunos, mais de 30, e com resultados efetivos da mudança.

Tu podes estar entre esse grupo vencedor!


E eu estarei aqui, todas as quintas, no YouTube todas as quartas e no grupo todas as segundas com um desafio.
Pára hoje por 10 minutos. Decide onde queres estar daqui a 3 meses, daqui a 6 meses, daqui a um ano. E começa agora a tua nova jornada!

  • Já conhecias o ciclo da realidade?
  • Como estás a criar a tua realidade?
  • Faz sentido o que acabaste de ler?

Compromete-te contigo mesma!
Assume a mudança e comenta quando vais começar!

E até à próxima quinta.
Até lá, fica bem,

Tranquilamente,

Bela



Paleo pelos olhos de uma criança

Como uma criança fala sobre a alimentação ao Estilo Paleo aos seus colegas.


Paleo pelos olhos de uma criança


Hoje trago um trabalho que foi apresentado na escola do meu filho. O tema era os vários tipos de dietas. Ele, evidentemente, escolheu a Alimentação ao Estilo Paleo como o tema da sua apresentação.
Passo, na integra, o trabalho dele:

Estilos de vida e dietas


            No mundo, existem vários tipos de dietas e estilos de vida, no entanto alguns não são tão saudáveis quanto os outros. Isso reflete-se em problemas graves de saúde que cada vez mais estão presentes no nosso dia a dia. Como exemplo, temos na América do Norte, milhares de pessoas a morrerem de cancro e milhares de crianças são diagnosticadas com diabetes tipo 2, uma doença até há pouco tempo considerada da terceira idade.

O Estilo Paleo


Paleo é um estilo de vida que resume a alimentação dos nossos antepassados, comendo principalmente gorduras boas, proteína e vegetais.


No Estilo Paleo temos em conta a densidade nutricional dos alimentos e alimentamo-nos para cuidar do nosso corpo. Uma das diferenças básicas, em relação à maior parte das dietas ou estilos de vida baseados na alimentação, é que não importa as quantidades ou as calorias. Ou seja, quando pensamos em elaborar um prato que nos serve de refeição, procuramos ter em conta a densidade nutricional dos alimentos, de forma a que eles satisfaçam, não apenas a sensação de fome e as necessidades calóricas, mas todo o nosso organismo, na reconstrução dos tecidos.

Cada vez mais os estudos científicos elaborados de forma correta, apresentam evidências que uma alimentação ao Estilo Paleo é a mais indicada para o ser humano, pois foi esse tipo de alimentação que nos permitiu evoluir.

Uma das formas de entendermos o conceito é olhar e analisar a pirâmide alimentar Paleo.
Na base temos os vegetais e logo a seguir a proteína animal. Depois é fundamental a ingestão de gorduras de qualidade. As frutas não são obrigatórias, porém figuram na pirâmide, pois podem ser consumidas, quer como sobremesa, quer inseridas no prato para diversificar os sabores.

Há um conceito comum entre os Paleos: “come comida de verdade”. Todas as substâncias alimentares que precisam de uma fábrica para depois serem ingeridas, não entram no conceito. Sempre que possível, são privilegiados produtos biológicos, provenientes de uma agricultura sustentável.

Pedro
10 anos


E tu, que acabaste de ler, que notas achas que este trabalho merece?

Até à próxima semana, até lá, fica bem,

Tranquilamente,

Bela

Nota: a imagem foi uma adaptação desta:
https://i.pinimg.com/originals/7f/c9/35/7fc9359227062aa6b9136414a46b4dde.jpg

Alimentação ao Estilo Paleo - os 4 passos

Aprende e sistematiza os 4 passos para criares o teu Estilo Paleo.

Alimentação ao Estilo Paleo


Se este não é o primeiro artigo meu que lês, ou se já me conheces de outros lugares, já me ouviste falar dos 4 Passos para criares o Teu Estilo Paleo.

Ao longo do tempo fui sistematizando um percurso, composto pelos 4 passos, que me ajudou e continua a ser extremamente útil a criar e a consolidar o Meu Estilo Paleo.

Esse percurso dos 4 passos está agora compilado em forma de curso.

Foi lançado ontem e, para ti que me segues neste blog, reservei uns cupões com um desconto de 67%

Os cupões são limitados, quer em número, quer na data, por isso, se queres, efetivamente, focar-te na tua alimentação, sugiro que ajas enquanto os cupões estão disponíveis.

O acesso ao curso é vitalício e vai sendo atualizado ao longo do tempo. Todas as atualizações serão comunicadas  para que possas ver as novidades.

Então, aqui está o vídeo introdutório do curso:



E aqui o cupão para acederes ao curso com desconto.

Curso Alimentação ao Estilo Paleo - os 4 passos

Encontramo-nos no curso?

Até breve.
Até lá, fica bem,

Tranquilamente,

Bela

Gorduras - sim ou não?

Ao longo do tempo tenho notado que existe uma ideia errada em relação à gordura. Afinal, podemos ou não consumi-la à vontade?

Posso comer gordura à vontade?


Gordura é um dos 3 macronutrientes. Os outros, proteínas e hidratos de carbono, são os que apresentam uma disponibilidade energética mais pequena, por grama, possuem 4 kcal.

1 grama de gordura rende 9 kcal. Então, podemos deduzir, como se ainda fosse novidade, que a gordura é muito mais calórica que qualquer outro alimento.

Quando começamos a ler ou ouvir falar do Estilo Paleo, o que acontece, na maior parte das vezes, é que retemos a parte da informação que mais nos importa ouvir.

Assim, se vimos de uma educação low fat, ou seja, se toda a vida ouvimos dizer que gordura faz mal, quando alguém nos diz que pode não ser assim, reagimos de uma das duas formas seguintes:

  1.  Acreditamos que é a mais pura verdade e sentimo-nos enganados. Começamos a introduzir gordura no nosso dia a dia, como se não houvesse amanhã.
  2. ficamos com um ar muito cético, acatamos os outros ensinamentos, mas, quando fritamos o nosso bacon, passamos no papel de cozinha para retirar o excesso de gordura.
Existe ainda a outra pessoa, que podes ser tu, aquela que se informa, compreende e começa a alimentar-se corretamente. Mas essa já está encaminhada, não precisamos falar dela.

No caso da pessoa que come gordura como se não houvesse amanhã


Bom, no início até pode tudo correr bem, porém, com o passar do tempo, a sua evolução vai parar de acontecer, principalmente se o seu objetivo for perder peso. Por uma razão muito simples: se estamos a dar muita gordura ao nosso corpo, ele não precisa de ter trabalho a r buscar a que está armazenada.

No caso da pessoa que continua a evitar gorduras


Provavelmente não vai conseguir equilibrar corretamente o prato. Para ficar saciada terá que comer mais hidratos de carbono e vai ter vontade de lanchar ou de petiscar ao longo do dia. Depois tenta fazzer como o comum dos mortais - digo - comum dos estilosamente paleos - e tenta um jejum. Vai passar fome, procurar a primeira coisa que lhe aparecer à frente, comer o que não entra no conceito, ficar com sentimento de culpa - que nunca entendi porquê - e dizer que para si, paleo não dá.

Se és a terceira pessoa - a que conhece a gordura


Então já passaste pelos 4 passos para compreenderes o que fazer: informaste-te e sabes que não precisamos ter medo das gorduras, mas que temos que ter em atenção as gorduras adicionadas. Aprendeste a escolher fontes de gordura de excelência.

Depois foste fazer limpezas! Retiraste do teu espaço as gorduras trans e os óleos processados.

Foste às compras - Levaste para casa fontes de gordura de saudável e deixaste de retirar toda a gordura natural dos alimentos:

Compraste:
  • Azeite
  • azeitonas
  • coco
  • abacate
  • sementes
  • frutos secos
  • banha de porco
  • manteiga

ou mesmo que não tenhas comprado de tudo, alguma coisa desta lista tens no teu espaço.

Depois, na cozinha, usas de forma inteligente as fontes de gordura que tens disponíveis.



Como vês a gordura no teu dia a dia?

Por hoje é tudo,

até à próxima quinta feira,

até lá, fica bem,

Tranqilamente,

Bela

Os quatro passos para o Teu Estilo Paleo

Sabias que, percorrendo os 4 passos, crias o teu Estilo Paleo de forma natural e tranquila?

Os 4 passos - agora em curso


Há muito tempo que venho a falar dos 4 passos:


  1. Informação
  2. Limpezas
  3. Compras
  4. Na cozinha
Tenho gravado vídeos, escrito artigos e realizado workshops onde os apresento.

Hoje é dia de comunicar que os 4 passos para criares o teu Estilo Paleo estarão disponíveis já na próxima semana, em curso.

A estrutura do Curso


O curso está dividido em 4 módulos.
Depois da aula introdutória, vamos para o 

Módulo 1, onde o objetivo é dar as primeiras bases para que possas começar hoje mesmo.

O módulo 2 conduz-nos para um passo mais firme.

No terceiro módulo é hora de aprofundar conhecimentos para que o módulo 4 te conduza pela construção do Teu Estilo Paleo.

Em todos os módulos seguimos a sequência dos 4 passos, para sistematizar a aprendizagem e a implementação do método.

Se queres saber mais sobre o curso, fica atento que, assim que saia, deixarei mensagem aqui e nas redes sociais.

E por hoje é tudo, um post puramente informativo, mas que espero que possa ser útil para alguém.

Se achares que sim, ajuda-me a fazer chegar a mensagem a mais pessoas, compartilhando este post.

Obrigada por estares aí.

Tranquilamente,

Bela

A importância do estar presente

Sabias que, se te alimentares de forma consciente, ficas mais saciado? Estares presente de forma ativa durante a refeição permite-te teres uma experiência diferente do teu ato.

A importância do estar presente


Acontece que muitos de nós, ao longo do tempo, ou ao longo da nossa vida, tivemos, pelo menos, uma situação... oxalá tivesse sido só uma... em que comemos sem nos darmos conta. Olhamos para o prato e, de repente, verificamos que a comida já lá não estava.

Que sensação ficou?


  • Que comemos muito mas não estávamos saciados.
  • Que nem sentimos o sabor dos alimentos.
  • E, muito provavelmente, podemos nem nos lembrar o que foi a refeição...


Para para comeres


A azáfama do dia a dia nem sempre nos permite parar a tdas as refeições para comer tranquilamente. Tens duas opções simples:


  1. Escolhe uma refeição por dia para poderes saborear cada alimento que colocas na boca, Só ou em família, com amena cavaqueira, partilhando também os momentos felizes do dia.
  2. Faz jejum, bem ao Estilo Paleo. Aproveita o tempo em que supostamente deverias estar a fazer uma refeição para resolver os pendentes. Assim estarás presente e resolvendo as situações para depois, quando fores realmente parar, possas estar num estado de tranquilidade porque fizeste o que deveria ser feito.
Fazer uma refeição por dia leva, em média 20 minutos a meia hora. Por muitas tarefas que tenhas, tens que dr prioridade a ti e ao teu corpo, para continuares a fazer o teu trabalho durante muito mais tempo.

Arranja tempo para tratar da tua saúde, que passa por comer de forma consciente. Se não, quando a doença chegar, terás que arranjar tempo forçado para ela.

Todos os nossos sentidos partilham o momento da refeição


Temos 5 sentidos e todos eles juntam-se, de forma harmoniosa, a fim de desfutarem cada momento. O mesmo acontece com o ato de comer:

  • Todos já ouvimos a expressão:
"Os olhos também comem."

  • Todos nós já nos sentimos despertos por um aroma especial.

  • Quem não gosta de sentir texturas diferentes na comida?

  • E os 5 sabores que se misturam numa explosão de sensações?

  • E o crocante de um alimento ou o suave barulho das brasasa crepitar enquanto se faz um grelhado, será que não é importante?

Todo o nosso corpo entra em sintonia, pelos sentidos que mandam mensagens constantes ao cérebro que a comida está a chegar e que é hora de alimentar-se. Assim as hormonas entram em acção e chega a vontade de comer e a de parar de comer.

Desfruta das tuas refeições. Saboreia os alimentos e descobre novas sensações.

O teu corpo agradece e o teu espírito também se fortalece.

Sente o momento!



Até à próxima semana,

Tranquilamente,

Bela

Diabetes tipo 1 - Alimentação baixa em hidratos de carbono

Diabetes é um assunto que me toca o coração. Não por experiência própria, mas porque tenho família chegada com DMT1 (Diabetes Mellitus Tipo 1 - uma doença auto imune) e alguns conhecidos e amigos com a mesma doença.

Assim, este artigo do Dr David Ludwig não me deixou indiferente. Confesso que foi doloroso ver as evidências e conhecer a realidade das indicações dadas pelo nosso actual sistema de saúde.

Não foi novidade, já há alguns anos que estudo Low Carb e Paleo, estas evidencias do estudo comenado no artigo eram esperadas... mas doeu na mesma mas esta consciencialização de como se mata, literalmente, os nossos doentes com diabetes.

Fizemos a tradução do artigo na integra, mantendo os links principais.

O artigo original pode ser lido aqui.


O controle excepcional da diabetes tipo 1 é possível com uma dieta pobre em hidratos de carbono?


O nosso estudo na revista Pediatrics está disponível aqui. Um comentário que acompanha (vale a pena ler) está disponível aqui. E um artigo do NY Times sobre as nossas descobertas, com uma perspectiva dos pacientes, está disponível aqui.

O maior desafio enfrentado por pessoas com qualquer tipo de diabetes, e especialmente a tipo 1 (“juvenil”), é controlar o açúcar do sangue em volta das refeições.

Depois de comer muitos hidratos de carbono, o açúcar no sangue aumenta rapidamente por 1 ou 2 horas. Mas a insulina necessária para controlar esse aumento pode causar um baixo nível de açúcar no sangue posteriormente.

Apesar das mais recentes tecnologias para monitorizar o açúcar no sangue e administrar insulina, a maioria das pessoas com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) enfrenta uma espécie de alto e baixo em cada refeição:


Hiperglicemia depois de comer ou hipoglicemia após algumas horas


Por esse motivo, a maioria das pessoas com DM1 tem altos valores de HbA1c (uma medida do controle de açúcar no sangue a longo prazo), indicando risco substancial a longo prazo para complicações graves, como insuficiência renal, cegueira e amputação de membros.

Uma abordagem conceptualmente atraente para melhorar o controle da diabetes é uma dieta pobre em hidratos de carbono. Com menos hidratos de carbono (especialmente produtos de grãos de digestão rápida, batatas e alimentos açucarados), o açúcar no sangue sobe e desce mais suavemente depois de comer, tornando mais fácil de acertar com precisão a insulina. E as pessoas com uma dieta pobre em hidratos de carbono requerem menos insulina total, fornecendo benefícios metabólicos para o controle do peso e a prevenção de doenças cardíacas.

O interesse na restrição de hidratos de carbono e dietas cetogénicas (quase eliminação total de hidratos de carbono) para diabetes tipo 2 - o tipo associado à obesidade em adultos - cresceu recentemente, com a publicação de vários estudos piloto promissores. No entanto, dietas pobres em hidratos de carbono não são recomendadas atualmente para o DM1, em que o corpo não pode produzir insulina, por medo de complicações, coma, cetoacidose, hipoglicemia severa e baixo crescimento em crianças. Isso, apesar do facto de que uma dieta com baixo teor de hidratos de carbono e gorduras ser o tratamento mais eficaz para a diabetes grave antes que a insulina fosse descoberta. Atualmente, a Associação Americana de Diabetes sugere uma dieta com 45% de hidratos de carbono, incluindo 45 a 60 gramas por refeição (embora eles também incentivem a individualização).

Fazendo a ligação


Eu não tinha pensado muito na restrição de hidratos de carbono para o DM1 antes de conhecer a Dra. Carrie Diulus numa conferência de nutrição em 2016. Carrie é uma cirurgiã ortopédica com DM1 que mantém os níveis normais de HbA1c com uma dieta com muito poucos hidratos de carbono.

Como endocrinologista, cuido de pessoas com diabetes há mais de 20 anos. Eu nunca vi alguém com DM1 e HGA1c normal após o período inicial de “lua de mel”. E, se o fizesse, eu esperaria que essa pessoa tivesse um problema hormonal não reconhecido e uma hipoglicemia frequente e grave. Carrie era o retrato da saúde. Além disso, ela disse que o seu controle da diabetes não foi a exceção, mas a regra numa grande comunidade de rede social de crianças e adultos que seguem uma dieta com muito poucos hidratos de carbono e outras recomendações do Dr. Richard Bernstein.

O estudo


Então, sendo um pesquisador do coração (e no trabalho como minha profissão diária), sugeri que fizéssemos uma pesquisa científica sobre essa comunidade. Uma pesquisa é o que é conhecido como um estudo "observacional" - não um ensaio clínico. Mas, para documentar um fenómeno considerado inexistente pela maioria dos profissionais de diabetes, um estudo observacional é o primeiro passo certo a dar.

Depois de obter aprovação ética do Hospital Infantil de Boston, e liderados pela Dra. Belinda Lennerz, nós e nossos colaboradores estudamos cerca de 300 membros do grupo TypeOneGrit no Facebook, incluindo adultos e pais de crianças com DM1. Para conduzir nosso estudo com o máximo de rigor possível, também contatamos os prestadores de cuidados de diabetes e obtivemos registos médicos: 1) para confirmar que nossos participantes realmente tinham DM1; e 2) verificar os exames laboratoriais e outros desfechos clínicos.

Os resultados


Como hipotetizado, a média de HbA1c entre os nossos participantes foi de 5,67% - na faixa normal e bem abaixo dos valores médios para pessoas com DM1 de 8,2%. Muitos de nossos participantes tinham valores na faixa de 4% (!!!).

De forma reconfortante, os participantes relataram baixas taxas de complicações como cetoacidose diabética e nível baixo de açúcar no sangue. Não encontramos evidências de efeito adverso no crescimento entre as crianças. E, em geral, os fatores de risco cardiovasculares eram excelentes, com uma relação de triglicéridos para HDL-colesterol de 1,0, indicativa de resistência à insulina excepcionalmente baixa (embora o colesterol LDL estivesse elevado, provavelmente devido ao alto consumo de gordura saturada).

Essas descobertas sugerem que uma dieta pobre em hidratos de carbono pode ajudar a prevenir as complicações da diabetes a longo prazo - uma possibilidade que precisa ser explorada em estudos randomizados controlados de alta qualidade.

Como os participantes do estudo se sentiram sobre essa abordagem, que envolve a restrição vitalícia de alimentos com alto teor de hidratos de carbono da dieta ocidental moderna?


Na maior parte das vezes, muito bem! Eles expressaram altos níveis de satisfação com o controle e a saúde da diabetes. No entanto, uma minoria substancial relatou conflito com seus orientadores de tratamento de diabetes. Alguns foram ensinados sobre ter uma HbA1c tão baixa e os “perigos” de restringir os hidratos de carbono na diabetes. Alguns pais nem sequer disseram ao médico do seu filho sobre a dieta com baixo teor de hidratos de carbono, com receio de que fossem acusados ​​de abuso infantil. Essa desconfiança, mais do que qualquer dieta, pode preparar o terreno para um evento catastrófico, se um paciente não procurar ajuda profissional em momentos de necessidade e tomar decisões de gestão de diabetes além das suas competências. Esperamos que, com uma maior consciencialização sobre a dieta pobre em hidratos de carbono para o diabetes, a incompreensão entre pacientes e profissionais possa ser superada - para o benefício de todos os envolvidos.

Qual é o próximo passo?

O nosso estudo tem várias limitações importantes. Não sabemos a segurança a longo prazo e a eficácia das dietas com muito poucos hidratos de carbono na população em geral com DM1. Os nossos participantes estavam evidentemente altamente motivados e podem não ser representativos de todas as pessoas com DM1. Outras questões importantes aguardam estudos adicionais, tais como se dietas menos severamente restritas (isto é, permitir mais frutas inteiras, feijões e talvez quantidades modestas de grãos integrais) podem fornecer benefícios qualitativamente semelhantes; qual a melhor forma de administrar insulina em conjunto com restrição de hidratos de carbono e atividade física; e como administrar a doença aguda, quando os níveis de açúcar no sangue e cetona aumentam. Portanto, os resultados deste estudo não justificam, por si só, uma mudança no controle da diabetes.

Eu realmente preciso de alguém com diabetes para discutir quaisquer mudanças dietéticas com o seu fornecedor de cuidados com diabetes.

Apesar dessas limitações, os nossos achados levantam a possibilidade de que um melhor controle da diabetes do que se pensa atualmente possa ser possível - com a esperança de evitar complicações de longo prazo. Depois de muitas décadas focadas quase inteiramente em novas (e caras) drogas e tecnologia, é hora de voltar a focar no poder medicinal da dieta.


Energia versus Fome

O que realmente tens? Falta de energia ou fome?
Aprende a diferenciar as duas coisas.

Energia versus Fome


Muitas vezes ouve-se as pessoas falarem:
- Tenho que comer qualquer coisa, estou sem energia!

E sim, efetivamente, os alimentos dão-nos energia. Mas, no Meu Estilo Paleo falamos sempre em comer quando tens fome e não quando tens falta de energia. Qual a diferença?


A Fome


já falei neste artigo sobre os 3 tipos de fome:
  • emocional
  • por hábito
  • real.

Aqui vamos apenas pensar na fome real. A fome surge quando o corpo necessita de nutrientes. Então, quando isso acontece, o correto é procurarmos alimentos ricos em nutrientes de forma a que as necessidades do nosso organismo sejam repostas.

A falta de Energia


A falta de energia, geralmente acompanhada de sonolência, por norma, é sentida após uma refeição densa em termos calóricos, principalmente se as calorias ingeridas vierem diretamente de hidratos de carbono simples. Ou seja, ao colocarmos no nosso organismo uma quantidade acima da necessária de hidratos de carbono, vamos ter uma subida do açúcar no sangue. Como essa subida é prejudicial para o nosso organismo, o corpo reage, libertando uma elevada quantidade de insulina para regular o açúcar. Após essa libertação, de insulina, o açúcar baixa e, regra geral, dá-se uma hipoglicémia. Então, nos primeiros momentos, devido ao açúcar, estamos cheios de energia, como as crianças nas festas de aniversário e, algum tempo depois sonolentos.

Estes dois estados, de Fome e de falta de Energia, geralmente são tratados da mesma forma, com comida. E, a maior parte das vezes, não os diferenciamos.

O que se faz no Meu Estilo Paleo?


Quando queremos otimizar a nossa saúde com a alimentação, primeiro começámos por escolher corretamente os nossos alimentos. Assim, em vez de termos a tão conhecida falta de energia, vamos identificar a fome. Deixamos de lado a sonolência e, quando a fome surge, entramos em estado de alerta, o nosso instinto de sobrevivência entra em ação. Os picos de açúcar e as hipoglicémias deixam de fazer parte do nosso dia a dia e escolhemos alimentar-nos, não apenas por questões energéticas, mas porque o nosso corpo precisa de se reconstruir e renovar-se diariamente, por questões estruturais.

  • O que costumas sentir mais vezes:
  • Falta de energia ou fome?

As tuas ações diárias têm em vista a otimização da tua saúde?

Já tinhas pensado neste aspecto? Faz sentido para ti?

Deixa um comentário com a tua resposta!

Obrigada pela tua presença nesse lado e até à próxima semana.

Tranquilamente,

Bela